segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Faça o seu projeto e decore sua casa com móveis ecologicamente corretos sem perder a sofisticação.






Mais do mesmo com sofisticação.


Movés práticos e modernos com durabilidade e resistência da madeira maciça. Mude o ambiente com facilidade, móveis com rodízios e rodas.



Camas


Movéis com design atuais, durabilidade e resistência da madeira maciça. Adquira um móvel de madeira sem contribuir para o desmatamento e ajudando a consumir a madeira já derrubada.
Móveis de madeira reaproveitada, que recebe tratamento de cupinicida e lixamento.



A sua forma de combater o desmatamento


Fonte;
Reportagem Rodrigo Batista
Edição
Suelen Trevizan


Quando o assunto é meio ambiente, a redução do desmatamento é um dos grandes desafios enfrentados pelos governantes e pelas Organizações Não-Governamentais (ONGs). Porém, mais do que diminuir a derrubada de árvores, um problema maior – e que, em geral, não recebe tanta atenção – é o desperdício de madeira. Apenas cerca de 42% da extração é aproveitada, enquanto 30% são usados como energia e os 28% restantes são descartados. Isso corresponde à retirada de 2,4 árvores para obter uma com volume totalmente comercial.
Um estudo realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente – Imazon descreve os desperdícios associados à extração e ao processamento das toras, bem como ilustra métodos para reduzi-los. Embora a pesquisa tenha sido realizada no Pará, conversas com profissionais e visitas a outros pólos madeireiros na região amazônica fazem crer que os problemas avaliados nesse Estado são relevantes para toda a região.

Nos últimos 20 anos, a Amazônia tornou-se a principal região produtora de madeira do Brasil. Muito deste crescimento ocorreu no Estado do Pará. Na parte oriental do Estado, próximo ao município de Paragominas, o número de fábricas de laminados e serrarias saltou de 2, com uma produção total de madeira de 8.600 m³ em 1970, para 238, com uma produção de mais de 1,2 milhão de m³ em 1990. Atualmente, a maioria desta produção está sendo absorvida pela demanda nacional de madeira. Mas, como os estoques de madeira da Ásia Tropical estão se exaurindo, a Amazônia, com suas extensas áreas de florestas não exploradas, pode vir a ser o principal fornecedor de madeira tropical para o mercado externo.

Embora a atividade florestal pareça ser a vocação da Amazônia, uma análise minuciosa revela um padrão de exploração desordenada e a degradação das florestas próximas aos centros de processamento de madeira. Uma operação típica de extração de toras remove 25 m³ a 50 m³ de madeira por hectare, de 30 a 60 espécies. Neste processo, 26% de todas as árvores que existiam antes da extração são mortas ou danificadas, e a cobertura florestal é reduzida em 50%.

A abertura excessiva do dossel combinada com o acúmulo de restos florestais deixam a floresta explorada vulnerável a incêndios. Na medida em que as florestas próximas são totalmente exploradas, os madeireiros avançam a área em busca de toras cada vez mais distantes. Com isso, os altos custos no transporte obrigam os proprietários a mudarem suas fábricas para mais perto da floresta não explorada.